quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quanto Vale a Segurança

Protegido Pela Garoupa!



Você já viu uma placa com a inscrição: “PROTEGIDO
POR...” em algumas paredes do bairro e, agora, deseja instalar
um sistema de segurança eletrônica? Ótimo! Não precisamos mais
viver numa grande metrópole para perceber o crescimento dos índices
de violência e criminalidade, em contrapartida a um déficit de
segurança pública. Concordemos que a educação, saúde e segurança
deixaram de ser direito de todos, e dever do Estado, para ser
um desejo de todos, mas privilégio de poucos. Mas, a que preço
os clientes podem afirmar que seu patrimônio está protegido? E
quanto vale o processo dessa proteção?
Em média, o preço de monitoramento no Brasil custa pouco
mais de 100,00 Reais. Isso mesmo! Mas, sinceramente, você acha
que uma nota azul com o símbolo de uma Garoupa (Epinephelus marginatus),
peixe marinho da família dos serranídeos, paga a segurança
que o Estado já deixou de prestar faz tempo? Vejamos o que acontece
desde o momento em que um sensor detecta a presença de um
intruso em sua residência, ou comércio, até que alguma unidade de
atendimento de uma empresa de segurança chegue ao local.
O intruso só é detectado se tiver sensor por onde ele terá
acesso ao local, certo? Então, não dá para proteger toda a sua empresa,
ou residência, com apenas dois sensores (na entrada e nos
fundos). Se você protege apenas o muro com cerca, ele entra pela
porta. Se você cuida somente da porta, ele pula o muro. Se você
protege os dois, ele escala a parede, igual ao homem-aranha, desce
pela chaminé, tal como Papai Noel ou, por baixo, igual a um Tatu.
O sensor só detecta algo se for bem projetado para tal, instalado
corretamente e possuir a tecnologia adequada. Não adianta
colocar sensor interno na área externa, sensor comum em áreas que
tem animais pequenos, sensor de “cabeça para baixo”, de lado... Tem
que ser o sensor certo, do jeito certo, no lugar certo e, principalmente,
instalado pela pessoa certa. Conheço alguns sensores que
nunca provocaram e, jamais, provocarão disparos falsos. Afinal, nunca
dispararão mesmo. Ainda que passe, pela sua frente, o trio elétrico
Chiclete com Banana puxando o bloco Camaleão.
Quando o sensor detecta e transmite o sinal para a central
de alarme, essa precisa ser confiável e fazer seu principal papel:
processá-lo, decidir se é, ou não, um alarme real, tocar a sirene e
transmitir o sinal para a central de monitoramento, localizada na
empresa de segurança. Os sensores são os órgãos dos sentidos.
A central é o cérebro. Pense bem! Não dá para economizar na
hora de comprar sua central de alarme. Do contrário, você terá
um sistema acéfalo. Agora, você acha que as empresas conseguirão
instalar os melhores sensores, alarmes, fiação, bateria, sirenes
e acessórios, pagando apenas 100,00 Reais por mês?
A boa notícia é que você tem disponibilidade de diferentes
tecnologias de transmissão: linha telefônica, rádio, celular ou IP
(transmissão pela Internet). A má é que nem sempre você conse
guirá ser monitorado por mais de uma via, se estiver desembolsando
apenas uma notinha azul. E aí meu amigo, quem tem uma
não tem nada. Se cortarem a única conexão que você tem, o
sinal não chega... Pelo menos, até onde eu saiba, não inventaram
transmissão por telepatia.
Finalmente, considerando que tudo deu certo, tem que ter
alguém para verificar o evento e tomar todas as providências necessárias
– ligar para o proprietário, pedir a palavra-chave, checar
o evento, despachar a viatura, contatar a polícia. Tudo tem que funcionar
24 horas, ininterruptamente, 365 dias ao ano. Sempre alerta
e operante! Não importa se é feriado, fim-de-semana, Natal ou
Carnaval. Quanto custaria sua empresa se ela nunca fechasse?
Você acha que pagaria toda essa estrutura de atendimento apenas
com uma garoupa?
Por fim, enviarão motos ou carros em sua casa para realizar
uma verificação. Independentemente do local onde você estiver,
terão que chegar em pouco tempo. Independentemente do
trânsito, condições climáticas, horário, furacão, terremoto, alguém
precisa dirigir essas motos e carros até o local. E tudo envolve
custos: rádio, fardas, gasolina, material, despesas com escritório,
impostos, taxas, encargos salariais. E você ainda acha, sinceramente,
que dá para proteger seu patrimônio por pouco mais de
3,00 Reais por dia? Até um prato feito custa mais do que isso.
Portanto, não dá para esconder a poeira debaixo do tapete.
Impossível continuarmos tentando proteger tanto com tão pouco.
No dia em que alguém disser a você que pode proteger seu
patrimônio, seus bens, sua família, seus filhos com uma notinha
azul, diga-lhe que não acredita. Segurança eletrônica eficiente e
eficaz custa mais do que isso. Não permita que coloquem uma
placa “PROTEGIDO PELA GAROUPA”, na parede de seu imóvel.
Muitos dos vendedores e empresas estão fazendo isso devido a
concorrentes que só pensam na garoupa, quando deveriam pensar
em sua segurança. Não suba na garupa dessa garoupa!
Juízo

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